Nome Científico: Eclipta alba, Eclipta prostrata, Verbesina alba L., Verbesina prostrata L.
Nomes populares: erva botão, sucuruína, agrião-do-brejo
Trata-se de uma planta anual e pequena, atingindo no máximo 80 cm de altura. E embora sua origem seja no Sudeste asiático, hoje ela se encontra bem distribuída pelo mundo! Inclusive, é encontrada aqui no nosso país — vegetando espontaneamente. Por preferir umidade e se desenvolver muito bem em tais ambientes, é considerada uma planta invasora em plantios de espécies que necessitam terrenos alagadiços, como o arroz irrigado em tabuleiros.
As partes mais utilizadas na fitoterapia são suas folhas e flores.
Quais são as indicações de uso da Eclipta (Erva Botão)?
Uso interno:
- Intoxicações hepáticas
- Cirrose
- Gordura no fígado (Esteatose Hepática)
- Icterícia
- Estimulante da ação e da regeneração do fígado
- Controle sensível de índices glicêmicos
- Controle sensível do colesterol
- Adjuvante sensível no controle de pressão arterial
- Prevenção de problemas cardiovasculares (justamente pela ação no colesterol e na pressão)
- Hepatites (lembrando que hepatites virais ou de causas autoimunes devem ser tratadas de forma sistêmica)
Uso externo (tópico):
- Eczemas
- Cortes e feridas superficiais
- Crescimento capilar
Há também relatos de pacientes que sentiram benefícios da Eclipta alba durante tratamentos quimioterápicos. Com o uso dessa erva medicinal, os pacientes disseram não ter sentido mal-estar e desconforto gástrico, que são sintomas clássicos devido à agressividade dos medicamentos indicados para o tratamento de câncer.
- Não recomenda-se o uso concomitante com antidiabéticos, anti-hipertensivos, fármacos para baixar colesterol ou quaisquer medicamentos que influenciem na urina/bexiga. Nesses casos, consulte um médico.
Fonte: https://hortodidatico.ufsc.br/erva-botao/
https://www.oficinadeervas.com.br/